terça-feira, 3 de julho de 2012

É que era amor...



Na minha concepção era amor, amor puro e sincero, amor que não se mede, amor que anos não poderiam separar e pessoas não conseguiriam destruir, e eu esperaria o tempo que fosse preciso pra ele ver isso, porque era amor, é amor... e o "ser amor" era o que nos manteve juntos, era o que fazia gostar tanto da cara de bobo e de quando pedia colo ou alguma ajuda, como em um dia dos namorados que pediu que eu escolhesse um presente e um cartão pra mandar pra outra menina, e ainda que escrevesse, e que pensasse no que escrever, porque ele não sabia... Só que era amor, e o amor tolera tudo, e ele me amava, só não havia descoberto ainda... Era amor quando me cuidava, era amor quando não queria me beijar, era amor quando brincava comigo, era amor quando me buscava em casa, era amor quando bebíamos juntos, era amor quando brigava comigo, era amor quando me olhava, era amor quando me tirava pra dançar, era sempre amor... Só que era amor pra mim, não pra ele... Só que não era amor, ainda é... (L)